A verdadeira face da moda

Difícil é encontrar nas reminiscências de sua personalidade, uma descrição que seja puramente fiel a seu estilo de vestir – e de vida!- . As pessoas costumam rotular todos os quesitos da sociedade, mas haja vista o tamanho do planeta, essa tarefa é clichê e incontestavelmente difícil.
A moda é uma música clássica mutável que a cada dia cansa de seu ritmo e busca novos efeitos nos sintetizadores criativos que são os estilistas. Sutil, discreta, extravagante, a louca. O ato de vestir-se de acordo com normas de combinações torna-se um martírio para as almas que não nasceram com dom fashion.
Há milênios o homem encontra-se numa situação que exige de seu íntimo, um bom senso para por em seu corpo, o que seria a figura indelével de sua alma. Acontece que, pouco a pouco, com  o incremento da inteligência humana  e o crescimento do poder da mídia, padrões foram sendo desenhados nas telas da TV, e o que deveria ser uma forma de expressão, virou uma prisão perpétua. A adolescente sociedade se vê presa a estereótipos fantásticos, e pior, as correntes que atam as mãos da liberdade aparecem por osmose.
É necessário que o mundo fashion devolva a vida às pessoas que são as verdadeiras estrelas das ruas! A forma física da sociedade real está desenhada nas curvas do cidadão comum, e a auto-estima precisa ser incrementada de forma singular a gosto de cada um.
Assim como a tecnologia avança em todos os aspectos, a mente da humanidade também cresce e tem sede de liberdade. O medo do ridículo não pode aprisionar a felicidade da vida real! E se tratando disso, o que é “ridículo”? A falta de uma combinação? Um tipo de cabelo? Ora! O que é a moda se não a inovação de todos os rótulos impressos na sociedade?